terça-feira, novembro 22, 2011

Para que serve a Timesheet?

As Razões pelas quais os Gestores de Projecto devem Acompanhar a Duração

Nos escritórios por todo o mundo, as sextas-feiras à tarde são tempo de status e timesheets. Toda a gente desde as equipas técnicas aos gestores de projecto tem queixas acerca do sobre trabalho administrativo que implica o preenchimento das timesheets. Alguém em algum lado durante a corrente semana realizou trabalho que agora não aparece na timesheet e tem de se perguntar onde atribuir essas horas perdidas. E pode ter a certeza que alguns acreditam que todo este exercício de timesheet é exigido só por que a «gestão» não acredita que os trabalhadores consigam concluir o trabalho.

Apesar de tudo o que tem a ver com os registos de tempo, logo que as pessoas compreendem a melhor forma de o fazer de maneira a levar o menor tempo possível por semana, consegue-se geralmente obter um bom nível de adopção pelos empregados. Mas por que é isto útil? Por, pelo menos cinco razões.

Melhora a tomada de decisões

Tempo é dinheiro. Se sabe onde é que os seus empregados estão a gastar a maioria do tempo, tomará mais facilmente decisões acerca de como fazer poupanças ou em como realizar mais rápido. Por exemplo, se o tempo de viagem é consistentemente alto num projecto, pode ser apropriado analisar outras opções que estejam disponíveis em vez de ter pessoas valiosas e altamente pagas em viagem em vez de se focarem nos requisitos do seu trabalho.

Ajuda na atribuição de recursos

As ferramentas de gestão empresarial de projecto tornam fácil registar em que é que as pessoas estão a trabalhar e quais os projectos que estão no portfólio. Se pusermos os dois em conjunto verificamos que uma ferramenta empresarial pode mostrar quais os recursos que são necessários para os projectos em imediatos. Conhecer quais os requisitos do trabalho dos próximos projectos significa que se pode identificar quem estará livre para os concretizar.

Podemos até simular os recursos para definir o que poderá acontecer se se tirar alguém tirar alguém mais cedo de um projecto para realizar algum trabalho nestes projectos. A capacidade de simular com os recursos mostra as várias diferentes opções e permite seleccionar as mais apropriadas para cada situação.

Favorece a comunicação

As pessoas resmungam contra as timesheets, mas os dados que elas oferecem oferece um bom ponto de discussão. Saberá em que é que as pessoas estão a trabalhar e se elas estão a fazê-lo da forma correcta para usarem o seu tempo. Debaixo deste foco é mais difícil esconder os projectos. Não será preciso encontrar uma desculpa para falar à equipa de projecto, mas as timesheets dão sempre uma boa. Reveja com eles o tempo gasto no projecto e peça sugestões acerca de áreas que podem ser melhoradas.

As previsões são mais acertadas

É muito difícil justificar que esteja quase a terminar numa actividade em que mesmo agora se mudou a previsão para permitir atribuir-lhe mais 20 horas. É fácil ao gestor de projecto ver quanto trabalho exactamente ainda tem de ser feito. Esta informação é de enorme valor para o plano do projecto e para a previsão do que vai acontecer durante o resto do projecto.

As estimativas têm mais significado

Para além de permitirem olhar para a frente com propósitos de previsão, as timesheet também permitem olhar para trás. Quanto tempo levámos a fazer os testes da outra vez? Será possível ter informação até à hora mais aproximada. Esta é informação realmente útil para quem tem de planear. As estimativas do trabalho futuro podem ser informadas e melhoradas com exemplos reais de como estas actividades forma realizadas no passado.

O registo de tempo pode ser um assunto desagradável para falar com a equipa, mas as ferramentas tornam fácil integrar este nos métodos de gestão de projecto. Quando possuir um registo robusto do tempo a funcionar e perceber a informação que consegue obter, vai querer para sempre com timesheets.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Quanto tempo para implementar a ISO 27001

Esta é a segunda pergunta mais comum no que respeita à implementação da ISO 27001. A primeira é, evidentemente, «quanto é que vai custar?». Bem, mas a resposta não é muito encorajante – porque a maioria das pessoas acha que se faz num par de meses. Só que isto não é realista – a duração mais aproximada se tudo correr bem é: cerca de 1 ano.

Claro que se pode continuar a produzir 50 documentos com fluxos, regras e normas em alguns dias e reclamar que temos regras em conformidade com a norma ISO 27001, mas isto não é aquilo que importa. O que queremos falar é sobre a implementação que faz sentido, que produz resultados – um menor número de incidentes, crescimento da eficiência, poupança de custos, etc.image

Tempo para as fases de PLANEAR e FAZER

O esforço principal da implementação será gasto nas fases de Planear e fazer, ou seja, nas primeiras fases mandatórias nas quais são realizadas a avaliação de risco e análise de impacto no negócio e nas quais todos os controlos (incluindo os planos da continuidade do negócio) são implementados. A duração para estas duas fases depende, em primeiro lugar, da dimensão da organização.

  • Organizações mais pequenas (até 50 colaboradores) normalmente implementam o standard em 8 meses.
  • Organizações médias (até 500 colaboradores) implementam o standard de 8 a 12 meses.
  • Organizações grandes (mais de 500 colaboradores) a implementação leva de 12 a 15 meses.

As companhias que arrastam estes projectos demasiado tempo, não conseguem terminar – em tais organizações nunca há suficiente reconhecimento da importância do standard, e assim os recursos financeiros e humanos dedicados ao projecto nunca são suficientes.

Quando falamos de tempo de implementação é importante referir que o trabalho de implementação da ISO 77001 e da ISO 25999 não termina com as fases Planear e Fazer – estes sistemas de gestão necessitam ser mantidos e melhorados (fases Verificar e Agir), o que significa que o trabalho na segurança da informação e na continuidade de negócio não é uma vez mas sim contínuo. Contudo, o esforço para manter e melhorar o sistema de gestão é bem menor que o necessário nas duas primeiras fases.

As coisas que aceleram a implementação

A duração que referimos acima depende de muitos factores, mas geralmente os seguintes factores irão acelerar a implementação:

Realizar a implementação como um projecto – se souber com exactidão quais são os objectivos, quem é o responsável e por quê, se os recursos estiverem dispo níveis e quais são os resultados, não só irá acelerar o processo, mas também aumentará as usas oportunidades de sucesso.

Se já tiver a ISO 9001 ou outro sistema de gestão – os standards não são diferentes de outros sistemas de gestão, o que permite utilizar alguns dos procedimentos e processo existentes e poupar entre 20 a 30% de tempo.

Se já possuir a funcionar muitos dos procedimentos e políticas de segurança / continuidade de negócio – a oportunidade de que a documentação existente seja aceitável para a ISO 27001/25999 irá reduzir o tempo de implementação; também por que já possui na organização uma compreensão acerca da segurança da informação e continuidade de negócio.

Possuir os modelos de documentação adequados – não quero dizer quaisquer modelos de documentação, mas modelos na própria língua, apropriados para a dimensão da companhia e feitos para o propósito das ISO 27001 e 25999. Os modelos livres da internet obrigam à tradução e adaptação, com frequentes revisões.

Possuir o conhecimento – este pode obter-se através da leitura, formação pessoal, cursos online, ou pela contratação de um consultor; sem o conhecimento o seu projecto irá levar mais tempo, e provavelmente nunca será concluído.

A última mas certamente a primeira – o apoio e compromisso da gestão – se este não for obtido e se não for comprometido efectivamente em recursos e em dinheiro, o projecto irá demorar mais ou será concluído mesmo antes de começar.

Em conclusão – a implementação de standards com o estes toma muito tempo o que força a que se faça com este propósito em mente. Se a implementação for realizada de forma superficial ou sem objectivos claros, não irá somente perder uma quantidade de tempo mas também perder uma oportunidade para ajudar a companhia a melhorar e a crescer.

LQ

quinta-feira, novembro 03, 2011

O Controlo da Mudança

Continuamos hoje a falar do processo de controlo da mudança e a esclarecer como se pode implementar o processo com simplicidade.

O controlo de mudanças é uma parte importante do processo de gestão de projecto. No caso da Engenharia e Construção quase que podia afirmar que ninguém implementa um processo formal e piro ainda, as mudanças são muitas vezes utilizadas para resolver a má estimação inicial do contrato. changes

Mas, com o ritmo de mudança nos nossos dias é mais do que certo que os projectos enfrentam exigências de mudança durante a sua vida. Muito embora a mudança possa ajudar a assegurar que os projectos estão alinhados com as necessidades de negócio, é importante ter em conta que cada mudança deve ser cuidadosamente considerada e aprovada. Daí que o processo mesmo que deforma elementar deve ser criado na equipa de projecto.

O processo de controlo da mudança na gestão de projecto garante que todas as mudanças propostas durante o projecto são devidamente definidas, consideradas e aprovadas antes da implementação. Isto garante que nenhumas mudanças desnecessárias sejam realizadas e, assim, os serviços não são interrompidos e os recursos são eficientemente usados. Se isto não são benefícios importantes então pensem o que será se o processo não for implementado.

O processo de controlo da mudança contém 5 passos:

  1. Propor uma mudança
  2. Sumário do impacto
  3. Decisão
  4. Implementar a mudança
  5. Fechar a mudança

Durante o processo são utilizados dois documentos:

  1. Registo das mudanças: usado para registar todas as mudanças pedidas e decisões tomadas
  2. Formulário de Registo de Mudanças: usado para documentar os detalhes da mudança, incluindo o seu business case.

Propor uma mudança

O processo, pensado desta maneira, oferece a capacidade de qualquer pessoa na equipa do projecto 8 mas incluindo o cliente) propor uma mudança ao projecto. A proposta deve incluir uma descrição da mudança e os benefícios esperados ou outra razão justificativa da mudança. A mudança é apresentada usando o Formulário de Pedido de Mudança e adicionada ao Registo de Mudanças do projecto.

Sumário do Impacto

O projecto é conduzido pelo Gestor do Projecto que irá considerar o impacto da mudança no projecto. Serão consideradas as seguintes questões:

  • Custo quantificável de poupanças ou benefícios
  • Razão para a mudança legal, regulatória ou outra
  • Custo estimado da mudança
  • Impacto na escala de tempo do projecto
  • Recursos adicionais necessários
  • Impacto em outros projectos ou actividades de negócio
  • Novos riscos ou questões

Depois desta avaliação, o gestor de projecto recomenda se irá ser desencadeada a mudança.

Decisão

Este processo envolve a revisão do pedido de mudança por uma autoridade definida que irá considerar toda a informação obtida por quem fez o pedido e a avaliação de impacto do Gestor de Projecto. A decisão será usualmente:

  • Aceitar
  • Aceitar com comentários ou condições especiais
  • Rejeitar
  • Deferir (a mudança não é aprovada, mas poderá ser considerada mais tarde)

Implementar a Mudança

Se a mudança é aprovada esta será planeada, calendarizada e implementada na data acordada com os stakeholders.

Como parte do planeamento, deve ser elaborado um plano de regressão para o caso em que se deva recuar da mudança.

Depois da implementação é habitual levar a cabo uma revisão pós-implementação.

Fechar a Mudança

Quando o responsável pelo pedido de mudança dá o seu acordo a que a implementação foi correctamente realizada, a mudança é fechada e registada no Registo de Mudanças.