Continua de ‘Modelar o Workflow’)
Desenhar um processo exige trabalho e observação directa sobre um ou mais especialistas. Requer ainda atenção ao detalhe. Para o realizar temos de nos levantar e sair do gabinete para então realizar a análise das tarefas.
A parte que é talvez mais difícil é aceitar que não sabemos realmente o que se passa à nossa volta. Também é muito difícil observar imparcialmente uma pessoa a fazer alguma coisa que se julga que pode ser feita melhor sem se intervir – mas o objectivo é ser um observador imparcial. Se não consegue fazer isto então necessita de um profissional sem envolvimento para documentar os processos. O objectivo durante a análise das tarefas é documentar e não melhorar.
Parte da aprendizagem do que se faz na realidade é coleccionar todas as formas usadas por qualquer pessoa envolvida no processo que se está a estudar. Deve capturar ecrãs ou cópias físicas de dados de formulários usados. Tomar boas notas sobre a forma como são usados. Faça o mesmo para quaisquer «ferramentas» ou sistemas em uso.
Um princípio chave da ITIL é a eficiência – trabalhar melhor, não mais. Assim, a melhoria no tempo que leva a fazer as coisas é uma medida importante. Isto é muito conhecido na indústria e nos círculos dos recursos humanos, mas é também muitas vezes subestimado pelos gestores de TI que procuram a melhoria do fluxo do processo.
Para além da recolha das ferramentas em uso, é necessário capturar quanto tempo leva o trabalho a ser feito. Precisa de estar apto a responder à pergunta «quanto tempo leva a fazer isto?» antes de responder à questão «será que devo alterar isto?»
O valor de um modelo de processo exacto não pode ser incompreendido. Não se pode melhorar nada sem o compreendermos