segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Análise de Negócio numa Equipa Agile

Os processos, produtos e relações alteram-se numa equipa Agile.

Como planeamos o trabalho, entregamos o produto, representamos os requisitos, partilhamos o conhecimento, interagimos com a equipa e cliente, gerimos os requisitos em mudança e documentamos os requisitos será completamente diferente dos projectos tradicionais em Waterfall.

De facto, pass a fazer parte de uma equipa de colegas altamente colaborativos com um foco furioso em realizar valor, negociando a realização de valor em ciclos curtos e apoiando os parceiros de negócio para compreenderem o que realmente necessitam, não só no imediato, mas também conforme o produto vai aparecendo em pequenos pedaços utilizáveis.


Que muda

TrainspeedOs analistas de negócio devem ceder o controlo dos requisitos, a relação com o cliente e a documentação usual de requisitos. Porquê? Só porque na equipa Agile você entrega software valioso a trabalhar numas poucas semanas. E você (a sua equipa e o seu cliente) não sabem qual será exactamente o produto final mesmo até ao momento em que se começa a construí-lo, entrega-lo e obter, então, feedback sobre ele. Só então apreendemos qual é a real necessidade.

Um projecto Agile é tudo acerca de suspender o controlo durante tanto tempo quanto o possível.

Até as funções da equipa podem ser ambíguas: As especificidades podem variar, mas uma equipa Agile colabora para entregar um conjunto de requisitos a que se comprometeu. Cada membro da equipe está pronto, mesmo ansioso a fazer o que for preciso para que isso aconteça, não importa o que ditarem as responsabilidades oficiais do trabalho .

É provável que não seja o único a elicitar, analisar e especificar requisitos. A equipa está focada em entregar um software «utilizável» em ciclos curtos (iterações), assim as suas actividades podem cruzar sobre outras actividades que entusiasmam as suas competências, capacidades e interesse.

Por exemplo, é pouco provável que você se identifique ou mesmo crie e execute testes de aceitação do utilizador: a validação em cima do produto. As suas competências soft e a compreensão das dependências dos requisitos tornam-no um bom candidato para realizar o planeamento de workshops de definição do mapa de trabalhos do produto e planos de release.

Como Analista de Negócio Agile você deixou de estar preso à grande e complexa documentação de requisitos e modelos. Em vez disso, vai influenciar os seus parceiros de negócio e equipas a repensar que tipo de (e quanta) documentação é necessário. Você pode entregar a documentação em pequenos pedaços, juntamente com os pequenos e úteis pedaços de requisitos que a sua equipa de entrega em cada iteração (muitas vezes sob a forma de user stories). Você pode passar a desenvolver uma documentação leve de produto, de utilizador ou de suporte.


Novo tipo de trabalho

O seu trabalho é, ao mesmo tempo, táctico e estratégico: você tem de entender o ponto de vista global (o mapa de visão do produto e os planos de release), mantendo ao mesmo tempo uma mão firme no agora (a iteração corrente). Tem de ter a disciplina e a flexibilidade para operar em modos múltiplos (o «agora» da iteração corrente e o «depois» das próximas iterações.

O seu trabalho será transparente. Você obterá melhores estimativas e ao trabalhar com seus companheiros da equipa multifuncional pode prever com segurança quanto o software a sua equipa pode entregar em cada iteração. A visibilidade de planeamento da iteração, as demonstrações de final de iteração, e as retrospectivas não permitem permitir nenhum esconso. Você vai sentir-se mais em controlo, já que vai ser abertamente responsável perante seu cliente, a equipe, e você próprio.

Luís Quintino

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Cinco competências de Comunicação

Liderar Pessoas – a parte prática da gestão de projecto – é tão importante como as competências para as actividades.

A comunicação é uma competência crítica para o sucesso do projecto porque mantém os membros da equipa actualizados e porque ganha o apoio dos stakeholders chave.

Mas quais as competências que fazem a diferença? Eis a opinião de muitos dos gestores de projecto.

1. Escuta activa

Esta é a nossa capacidade para ouvir e compreender os outros. Ouvir as palavras e o significado por detrás das palavras, não interromper ou deixar a nossa mente vaguear, colocar perguntas para garantir a compreensão, observar os sinais não-verbais.

2. Construir relações com base no respeito e confiança

A confiança e o respeito são as pedras angulares das relações pessoais. São conquistadas e não são um direito, decorrem da experiência com a sua honestidade, integridade e competência.

Entre as características que as pessoas usam para determinar a nossa credibilidade estão a honestidade, transparência, vontade de compartilhar ideias e informações livremente, a consistência, confiabilidade, lealdade, capacidade e competência.

3. Definir prioridades claras

Em terceiro lugar, está a capacidade de um gestor de projecto de transmitir a estratégia à sua equipa – através do estabelecimento de metas, planeamento e priorização. Isto é o quê, o quem, o quando, o onde, o porquê e o como do projecto. Os membros da equipa devem compreender quer o plano geral como as prioridades técnicas de baixo nível.

4. Favorecer a colaboração

Num ambiente colaborativo os membros da equipa apoiam e encorajam-se uns aos outros em vez de se focarem unicamente nas suas actividades e responsabilidades.

Eles estão dispostos a cooperar e partilhar informações, ideias e recursos para ajudarem-se uns aos outros. O resultado, assim, pode ser maior que a soma de suas partes.

5. Liderar a visão da organização

Clarificar o plano geral ajuda os membros da equipa a compreender onde se encaixa o projecto os propósitos globais da unidade de negócio e da organização. Os executivos seniores estão focados nos três pontos – finanças, ambiente, reputação – que é onde eles esperam que o seu projecto marque pela diferença.

terça-feira, janeiro 18, 2011

O SCRUM essencial

O termo Desenvolvimento Iterativo e Incremental descreve uma categoria de metodologias para desenvolvimento de software em que o sistema cresce incrementalmente através de ciclos completos de desenvolvimento.

Os métodos de desenvolvimento agile de software são um grupo de metodologias iterativas específicas que combinam interacções relativamente curtas com refinação evolucionária dos requisitos, planos e metas ao longo de cada interacção subsequente. rugby

Aparentemente as metodologias agile e iterativas tem mais baixo risco que os métodos com o estilo Waterfall, em que todo o planeamento e o desenho é feito antes do desenvolvimento.

Scrum

O SCRUM é uma das mais simples metodologias agile e provou já ser altamente efectivo para quer o desenvolvimento de software quer o desenvolvimento de produtos mais genéricos. O SCRUM é muitas vezes utilizado no desenvolvimento de produtos financeiros.

Baseia-se na ideia que durante um projecto os clientes irão com a maior das certezas mudar de ideias acerca do que querem e necessitam. Para enfrentar isto, um projecto Scrum avança numa série de interacções curtas cada uma das quais realiza um conjunto incremental de melhorias ao produto.

Scrum faz a mediação entre resultados e funcionalidades operáveis. Isto permite ao cliente receber um produto operável mais cedo e permite que o projecto mude os seus requisitos de acordo com as necessidades em mudança.

A metodologia oferece um conjunto de práticas e funções pré-definidas que são adoptadas pela equipa para maximizar as capacidades da equipa para entregar com rapidez e responder aos requisitos mudados e emergentes.

A Equipa Scrum

Uma equipa Scrum é normalmente Transfuncional e consiste em cerca de 5 a 9 pessoas, mas pode ser muito maior. A equipa tem a responsabilidade de entregar o produto. O Scrum encoraja a localização de todos os membros da equipa e a comunicação verbal entre todos.

Existem algumas funções específicas no Scrum:

O ScrumMaster

Os projectos Scrum são geridos com um estilo de gestão muito flexível e requerem gestores de projecto com experiência específica na gestão de projectos agile. A função de gestão de projecto é não tradicional, já que o ScrumMaster é, em primeiro lugar, um facilitador que institui regras acordadas, remove impedimentos ao progresso e garante que a equipa se mantém focada.

As equipas Scrum são auto-organizadas. O ScrumMaster não é o líder da equipa e actua como um buffer entre a equipa e quaisquer influências que a distraem

Proprietário do Produto

O Proprietário do Produto representa o cliente e assegura que a Equipa Scrum trabalha nas «coisas certas» numa perspectiva de negócio. O Proprietário do Produto escrever «estórias» centradas no cliente que são uma ou duas frases que em linguagem de negócio descrevem uma funcionalidade específica do produto. Estas são então implementadas pela equipa Scrum.

Stakeholders

Estas são as pessoas para quem o projecto irá produzir os resultados acordados. Eles só estão envolvidos directamente no processo durante as revisões do progresso realizado.

"Sprints" e "Backlogs"

O trabalho é compartimentado em pequenas parcelas de cerca de duas semanas de duração. Denominadas «Sprints». Durante cada Sprint, a equipa cria um incremento completo do produto tendo como resultado um produto potencialmente entregável.

O conjunto de funcionalidades que são incluídas em cada Sprint decorre de um conjunto de requisitos de alto nível do trabalho a ser feito, conhecido como «backlog do produto». Este contém descrições genéricas de todas as funcionalidades desejadas para o produto novo ou actualizado, priorizadas em termos do seu valor projectado para o negócio, bem como com estimativas do esforço necessário para as realizar.

Quais os itens específicos do backlog que são incluídos no Sprint é determinado durante uma reunião de planeamento anterior ao Sprint. Durante esta reunião, o Proprietário do Produto informa a equipa sobre os itens do Backlog do Produto que querem que sejam completados. A equipa determina então a quanto se pode comprometer durante o próximo Sprint, o que passa a ser o «backlog do Sprint» do próximo Sprint.

Durante o curso do Sprint, não é permitido a ninguém alterar o backlog do Sprint, o que significa que os requisitos estão congelados para aquele Sprint. Depois do Sprint ser concluído, a equipa demonstra o produto para o Proprietário do Produto. A equipa pode cancelar um sprint se sentir que não são capazes de alcançar os objectivos do Sprint e stakeholders externos podem também cancelar o Sprint se se manifestarem circunstâncias externas que negam o valor para proceder com este. Se um Sprint termina anormalmente, o próximo passo será conduzir uma reunião de planeamento para um novo Sprint, onde é revista a razão da terminação.

Um quadro apresentado publicamente é usado para mostrar o trabalho remanescente para o Sprint corrente. Isto é denominado um gráfico de Sprint burndown e deve ser actualizado todos os dias para oferecer visibilidade ao progresso realizado.

Transitar para o Scrum

A transição dos métodos tradicionais de trabalho para o Scrum é relativamente transparente. Pode haver benefícios em envolver um formador experimentado em Scrum para assistir na formação e implementação.

O Scrum trabalha muito bem à sua maneira é também é um excelente primeiro passo se se pretender introduzir conceitos agile na organização visto ser simples e focar-se numa gestão de projecto a alto nível.

Tradução e adaptação de artigo de Chris Young