Os planos dos projetos de construção são tipicamente comprimidos em projetos de execução rápida. Para acompanhar as pressões competitivas, torna-se absolutamente essencial para as empresas controlar os projetos, usando todas as ferramentas de acompanhamento e monitorização. Além disso, com baixas margens de lucro e envolvimento de muitas partes ao mesmo tempo, estes projetos têm risco inerente de deslizamentos de tempo e subsequentes perdas financeiras.
terça-feira, abril 04, 2017
Tipos de contratos e impactos de atrasos
terça-feira, março 28, 2017
Organização do projeto começa logo no início
- Documentação: pasta para todos os documentos de projeto 'oficiais' atuais, como documento de iniciação, documento de requisitos, etc.
- Planeamento: cópia mais recente do plano, mais documentos relacionados ao plano
- Versões anteriores: para cópias de arquivo, para que não se confundam com as versões atuais
- Desenhos e Engenharia: se o projeto envolve desenhos, mantenho todos separados.
- Financeiro e Contratual: uma pasta para tudo a ver com o orçamento e os contratos
- Relatórios: para relatórios semanais, relatórios de resumo e relatórios de informação executiva.
- Atas: para atas das reuniões, com uma subpasta para o executivo do Projeto
- Qualquer outra coisa específica para esse projeto que poderia ser dividida numa pasta separada.
sexta-feira, março 17, 2017
Contribuir para o sucesso dos projetos na Construção
Entretanto, a consultora McKinsey publicou um estudo compreensivo sobre o mesmo assunto muito detalhado e compreensivo e com dados atualizados e ideias muito avançadas sobre o Setor.
Deixo aqui o link também para o Sumário do estudo de Fevereiro de 2017.
terça-feira, março 14, 2017
Competências Organizacionais outro prisma da produtividade
Uma maneira de conceber e instituir esses recursos numa escala de toda a companhia é a criação de uma academia de gestão de projetos in-house, como fizeram um número de companhias com grandes portfólios de projetos. Bons gestores de projeto são uma raça rara. Não é uma tarefa fácil gerir os empreiteiros, engenheiros, advogados, especialistas em aquisições e relações públicas especialistas que qualquer grande projeto necessita. A melhor abordagem é combinar a formação estruturada, incluindo a certificação em módulos específicos, com o treinamento on-the-job, de modo que as pessoas possam aplicar as competências que aprendem.
As melhores práticas descritas nestes posts são apenas um ponto de partida para a discussão. O ponto maior é que essa é uma conversa que vale a pena ter. A indústria da construção civil produtiva e saudável beneficia todo o mundo.Post 6
terça-feira, março 07, 2017
Práticas distintivas na execução do projeto
Há quatro práticas que distinguem as companhias fortes das restantes no que toca à etapa de execução.
Invista mais no planeamento
As companhias começam a planear para gerir múltiplos caminhos críticos.
Usar a prefabricação e a pré assemblagem
Criar estruturas para cooperar na performance do projeto
Minimize o desperdício
Post 5
Competências Organizacionais outro prisma da produtividade
terça-feira, fevereiro 28, 2017
Contratação e Procurement
As práticas de conceito e design que apreciámos nos últimos posts são significativas na melhoria do planeamento dos projetos e no sucesso da realização dos seus objetivos. Entretanto, as atividades de contratação e procurement levantam hoje outras questões que não devem ser esquecidas e que tem importância fundamental na recuperação da produtividade na indústria de construção.
Integrar a alocação de risco no contrato
Estabeleça um processo eficiente para reclamações e gestão da mudança
Alinhar os interesses dos clientes com os empreiteiros
Desenvolver a perspetiva de custos do proprietário
Post 4
Práticas Distintivas na Execução do Projeto
quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Outras oportunidades do conceito e design
Pense em desenho modular e standardização
Consultar com as equipas de construção e procurement, desde o início da fase de desenho
Otimizar processos e escolhas de engenharia
O uso de BIM (Building Information Modeling)
O uso de visão aérea, laser e tecnologia de radar pode melhorar rapidamente o levantamento da produtividade. Por exemplo, no desenho de linhas de transmissão, o levantamento do terreno pode ser realizado com radares montados em helicóptero ao invés de ter o pessoal de terra fazer pesquisas manuais.
Post 4
Contratação e Procurement
terça-feira, fevereiro 14, 2017
Planeamento do Design e Conceito
Avaliamos alguns dos mais importantes fatores da fraca produtividade na construção que nos levam por um maior detalhe nas melhores práticas para inverter esta espiral longa de mais de 20 anos de pera ou estagnação da produtividade.
Conceito e Design
Construa só o que é necessário
Reforçar o planeamento de cenários
Otimizar em volta dos constrangimentos do site
Post 2
Outras Oportunidades de Conceito e Design
terça-feira, fevereiro 07, 2017
Contribuir para o sucesso em projeto na construção
Os fatores chave que são centrais para o sucesso dos projetos são conhecidos há muito e resumem-se a dois – melhor gestão de projeto e inovação tecnológica. A realidade, no entanto, é que 98% dos projetos de grande dimensão enfrentam ultrapassagens de custo e atrasos. O custo médio acresce normalmente em 80% do valor original e o atraso médio é de 20 meses relativamente ao plano.
Fatores Centrais do Sucesso
- Organização pobre. A tomada de decisão e os processos de procurement não tem a velocidade e a escala requerida.
- Comunicação inadequada. As inconsistências no reporting significam que empreiteiros, subempreiteiros e clientes não possuem uma compreensão comum de como se encontra o projeto em qualquer ponto do tempo.
- Gestão da performance falhada. As questões por resolver acumulam-se motivadas pela falta de comunicação e a fraca prestação de contas.
- Desentendimentos contratuais. A equipa comercial negoceia o contrato e este é muitas vezes denso e complicado. Quando o problema ocorre, o gestor de projeto pode não compreender como deve proceder.
- Ligações perdidas. Há diferentes níveis de planeamento, desde o alto nível até à operação diária e semanal. Se o trabalho diário não é concluído, os planeadores devem sabê-lo – mas muitas vezes não o sabem – assim não podem mudar as prioridades em tempo real.
- Planeamento de curto prazo pobre. Geralmente as companhias são boas a perceber o que deve ser feito nos próximos dois ou três meses, mas não são tão bons a programar as próximas duas ou três semanas. O resultado é que o equipamento necessário não está disponível quando é preciso.
- Gestão de risco insuficiente. Os riscos de longo prazo são avaliados com detalhe, mas aqueles que nascem do trabalho nem de perto.
- Limitada gestão de talentos. As companhias recorrem às equipas e pessoas com que estão familiarizadas em vez de procurarem as melhores pessoas para o trabalho.
domingo, janeiro 29, 2017
Tipos de Risco no Planeamento
Um exemplo
Modelar o cronograma com este tipo de análise de risco produz cronogramas mais realistas
quarta-feira, dezembro 07, 2016
Porque falha o uso do plano num projeto?
Voto de desconfiança
Lapsos no Reporting
Erros de Reporting e omissões
Falta de liderança no nível executivo
Política
Incompreensão
Falta de intenção declarada
Ceder o Controlo do Projeto
Lembretes frequentes, geralmente, induzem os gestores de projeto a ser mais proativos com os planos em CPM. Diga-lhes quando cruzam a linha, ou quando eles pensam fora da caixa, e devemos esforçar-nos para os educar nas melhores práticas.
Rejeição
Negligência intencional
quinta-feira, maio 19, 2016
Iniciação do Projeto
Input dos Stakeholders
- Todas as pessoas que podem interagir com o produto ou serviço. Isto inclui não só o utilizador final, mas também os fornecedores e providers da manutenção. Entenda o problema ou oportunidade a partir da perspetiva em que cada um é afetado diretamente.
- Mude os defensores e opositores. Alguns defensores incentivam a mudança, enquanto outros procuram manter o status quo. Quais são os motivos por trás de ambos os lados do argumento de mudança?
- O cliente é definitivamente impactado pelo projeto e a importância de ouvir o input do cliente tem de ser sempre enfatizada.
- Estado e administração local. Sim, as leis e regulamentos dos órgãos do governo tornam-nos numa das partes interessadas.
- · Cultura e valores. O apoio ou desaprovação podem estar profundamente enraizados em crenças fundamentais, que podem ultrapassar os benefícios propostos.
Clarificação dos Problemas
Analise diversas alternativas
Considere o portfólio e a estratégia
- Conformidade/regulação. Os requisitos do projeto são orientados para a necessidade de certa lei ou regulação.
- Eficiência/redução de custo. O propósito é diminuir os custos operacionais.
- Aumento do rendimento. Estes projetos tendem a ser de risco elevado, mas tem resultados muito desejáveis e favoráveis.
Sumário
terça-feira, fevereiro 23, 2016
Processo de Controlo e Hierarquia de Planos
Level I – Agendamento de Milestones e Sumário
Level II – Agendamento total
Level III – Agendamento detalhado de Engenharia, Procurement e Construção
Level IV – Identificação do plano detalhado de trabalho e lista de registos
Processo de Plano Base do Agendamento
quinta-feira, fevereiro 11, 2016
Progress Reporting
Erros Principais
O relatório de progresso perfeito
- Não inclua demasiada informação estática acerca do background do projeto, a não ser que seja parte do processo.
- Inclua sempre o nome do sponsor e do gestor de projeto.
- Mantenha a informação viva numa página só.
- Inclua os 5 riscos e questões principais, incluindo o responsável e ação de mitigação.
- Inclua informação sobre o orçamento e como se está a acompanhar.
- Inclua uma visão geral das principais milestones, as suas datas planeadas e o estado de cada uma delas.
- Faça uma lista das realizações chave do período anterior.
- Faça referência a métricas importantes alcançadas, mas faça-o de forma simples e gráfica.
- Seja claro quanto às ações que quer que sejam feitas; este relatório é só para informação ou requer-se uma decisão de alguém?
- Não envie o relatório por email sem fornecer o contexto no corpo do email. Os destinatários podem nunca ler o relatório, então forneça um sumário no email.
- Não envie más notícias num relatório de projeto sem antes falar com as pessoas. Não queremos que o cliente leia acerca de
segunda-feira, fevereiro 08, 2016
segunda-feira, abril 20, 2015
Medir o Progresso: os 6 métodos que deve conhecer
Por Reshma Sadhu, traduzido para português
Medir o progresso de um projeto com precisão é sempre um desafio. Há muitos fatores para ter em atenção numa atualização de progresso - tipo de medição, a precisão dos dados, a frequência da recolha e o sistema de registo são todos fatores importantes para medições precisas de progresso.
E os pacotes de software como Primavera P6 nem sempre nos ajudam. Claro que há 3 escolhas para a Percentagem de Conclusão, mas como decidimos qual delas funciona melhor e em que condições?
O progresso impreciso vai frustrar a capacidade de detetar os sinais precoces de problemas à frente, assim para evitar isso aqui estão os 6 métodos comuns para medir o progresso do projeto que irão ajudá-lo a ter um melhor desempenho na medida da performance do trabalho e sua conclusão. Os métodos abaixo são resumidos a partir de “Project Control: Integrating Cost and Schedule in Construction,” by Wayne Del Pico.
Unidades Concluídas
As unidades concluídas de trabalho (Labor) prestam-se bem para o acompanhamento de atividades que são feitas repetidamente, onde cada iteração pode facilmente ser medida. Normalmente, uma atividade que é feita repetidamente tende a ter aproximadamente a mesma quantidade de tempo, recursos e esforço, de modo que rastrear as unidades concluídas é bem fácil. Um exemplo simples pode ser a instalação de luminárias padrão. Cada equipamento leva aproximadamente o mesmo período de tempo; se tivéssemos 100 luminárias para instalar então poderíamos simplesmente contar as unidades instaladas. Neste caso, não há envolvido nenhum julgamento subjetivo baseado na experiência.
Milestones incrementais
Também conhecido como o método dos "passos", o método de milestones incrementais é predominantemente utilizado para contas de custos que envolvem sub-atividades que precisam ser concluídas de forma ordenada. Um exemplo desta técnica é a formação e colocação de uma parede de fundação de betão.
Então, como calcular esses dados? O cálculo é construído em cada etapa item único e valor orçado de tempo (horas de trabalho), que é necessário para completar a atividade, a equipe de construção. À medida que cada passo esteja concluído, é documentada como uma mini-marco que representa uma percentagem do processo de instalação total. O percentual determinado para cada sub-atividade pode variar de acordo com o projeto e este progresso é geralmente acordado para ser usado como uma medida de antemão. Uma boa maneira de implementar este método em Primavera P6 está usando Activity Steps.
Início / Fim
Este método só está focado em capturar o ponto de partida e o ponto de chegada da atividade e nada entre estes pontos. Este método é melhor para as atividades que são de curta duração. Implementará esse método se as estimativas de trabalho da atividade não estão disponíveis ou se os dados de progresso completo em percentagem são muito difíceis de recolher.
Usando a técnica de Início / Fim ganha uma percentagem do progresso quando a atividade começa e a outra metade é ganha quando a atividade estiver concluída. Essas percentagens são determinadas pelo proprietário e contratante do projeto.
Muitas vezes, as empresas comprometem-se a usar a Regra padrão 50/50 ou outras regras:
Regra 50/50 - uma vez iniciada a atividade é marcada como 50% concluída, e a outra metade é ganha à conclusão final do trabalho.
Regra 20/80 - usada para controlar atividades de maior valor que toma mais tempo para chegar a conclusão.
Regra 0/100 - a regra ilustra que só quando 100 por cento da atividade estiver concluída, o valor é ganho.
Rácio de Custo
O método Rácio Custo é normalmente implementado num projeto que tem atividades que tendem a ocorrer ao longo de uma longa fase ou durante todo o projeto. Muitas vezes usada para despesas gerais, esta técnica é medida com base na alocação orçamentada em dólares contra as horas de trabalho de produção. Este método dá ao empreiteiro a capacidade de ganhar valor correspondente à percentagem global de conclusão do projeto.
No Primavera P6 é obtido pela utilização de atividades do tipo Level of Effort.
Experiência / Opinião
Ao contrário dos métodos acima que dependem de dados definitivos, este método baseia-se na experiência e subjetividade do gestor de projeto. Não é geralmente recomendado e tende a ser visto como o último recurso, porque as experiências e opiniões de cada indivíduo variam entre si e podem causar conflito entre proprietários, empreiteiros e arquiteto.
Unidades Ponderadas ou equivalentes
Este método foi destacado como a melhor técnica e é o que exige mais esforço, mas também se estende a uma gama mais ampla de dados. As atividades que estão sendo calculadas tendem a ocorrer ao longo de um tempo de duração mais longa e incluem várias sub-atividades, que podem ter diferentes unidades de medidas.
A fim de concluir este projeto que exige várias unidades, horas de trabalho, recursos e sub-atividades e, para calcular as sub-atividades, é ponderada um nível estimado de esforços em horas de trabalho ou em valor monetário que é específico de cada sub-atividade. Uma vez que o valor ponderado é determinado, este é convertido para refletir o valor em unidades de medida específicas para a atividade. Após o que se atribui unidades equivalentes de percentagem de conclusão do projeto global.
Estes 6 métodos para medir o progresso do projeto são comummente usados em gestão de projetos de construção e são filtro para um processo de determinar a percentagem de conclusão para o projeto como um todo com Earned Value Management.
Qual destes métodos usa mais nos projetos?