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segunda-feira, julho 22, 2013

Gerir trabalhadores remotos

Por Ten Six traduzido e adaptado

No trabalho global dos nossos dias gerir trabalhadores remotos e equipas é muitas vezes um grupo de indivíduos que não trabalham no mesmo escritório, que não falam a mesma língua que quando estão em casa e que, muitas vezes, nem sequer trabalham para o mesmo empregador. São equipas virtuais extremas. Nesta situação e abrangendo aquilo que muitos gestores de projecto hoje enfrentam no que respeita aos trabalhadores remotos, os membros da equipa podem estar espalhados pelo país todo ou baseados no escritório da sede.

Há alguns cuidados que os gestores devem ter como:

Garantir que todos têm acesso às mesmas ferramentas

As equipas de projeto necessitam de ferramentas: planos, relatórios semanais, software de acompanhamento das atividades e etc. as ferramentas de gestão empresarial de gestão de projeto tendem a ser alojadas centralmente, se é bom quando estamos à secretária na sede ou no escritório, mas que não são tão úteis se trabalhamos a partir de casa. Garanta que todos os membros da equipa que estão baseados fora do escritório têm acesso às mesmas ferramentas. Fale com a direção de TI na forma de melhor estabelecer os seus acessos remotos.

Inclua os trabalhadores remotos nos eventos sociais

A confiança nas equipas de projeto é construída em volta da partilha de pequenas experiências e confidências com outros membros da equipa e assim a tentativa de envolver todos os membros da equipa em eventos sociais deve ser estimulada. Celebre os aniversários de todos. Encontre formas criativas para a participação de toda a equipa nestes eventos.

Estabeleça objectivos claros

Assegure-se que as pessoas que trabalham remotamente têm expectativas claras acerca daquilo que é suposto fazerem. Necessitam de objectivos claros para o projeto e para o seu comportamento. Devem contribuir com informação de projeto todas as semanas? Participam numa chamada mensal da equipa? Quais os são os standards a usar no trabalho em mão? Trabalhe em conjunto com os membros da equipa para estabelecer metas claras, objectivos escritos e tornar os membros da equipa responsáveis por contribuir com um feedback regular.

Forme toda a equipa

Formar uma pessoa em como se deve trabalhar de forma remota parece estranho. Na realidade deve ser o mesmo do que trabalhar no escritório, só localizado mais longe? De facto, o trabalho remoto é diferente. Há distrações diferentes e se estamos baseados em casa pode ser-se afectado por um sentimento de isolamento. Os trabalhadores remotos podem necessitar de formação em tecnologia como aceder a sistemas remotos ou como usar web conferências com efetividade. Competências soft como comunicação tornam-se muito importantes e assim os trabalhadores remotos podem beneficiar de formação nestas áreas.

Os gestores de projeto podem também necessitar de serem treinados em como gerir membros de equipa remotos. Por exemplo, não se pode observar a performance de uma pessoa se ela não está connosco, assim é preciso aprender a gerir (e avaliar) por resultados. De novo, as competências de comunicação são chave e o gestor de projeto deve aperfeiçoá-las.

Finalmente, a equipa restante – aqueles que estão baseados em conjunto – podem também beneficiar de alguma formação ou pelo menos de uma sessão de revisão. Esta pode cobrir coisas como a forma de contactar os trabalhadores remotos, a razão de alguns estarem a trabalhar remotamente e outros não, como trabalhar em conjunto para garantir o sucesso do projecto e o seu avanço e quaisquer questões relacionadas com a partilha de ficheiros.

Mantenha-se organizado

A mais importante orientação para a gestão de trabalhadores remotos é manter-se organizado. Lembre-se que eles estão lá e que eles são uma parte valiosa no sucesso do projeto. Os membros remotos da equipa com objectivos planeados e agendados. Devem ser convidados para as reuniões da equipa o que implica que devemos ser ainda mais organizados e marcar as salas de reunião com capacidades de web conferencing em vez de instalações para reuniões em pé ou junto das mesas de trabalho.

A utilização de trabalhadores remotos adiciona muita coisa à equipa de projeto, até por que alarga a capacidade de talento que pode ser selecionada para o projeto. Os gestores de projeto devem aprender a tirar o máximo desta oportunidade e aprender ainda a gerir trabalhadores remotos para a direção certa.

segunda-feira, maio 06, 2013

7 erros de planeamento a evitar

por Ten Six

O agendamento é uma das coisas mais importantes com que uma ferramenta de gestão de projectos pode ajudar. Mas, por boa que seja a ferramenta, é tão útil quanto os dados inseridos na mesma. Cronogramas de projectos complexos fatalmente mudam ao longo do caminho - como disse o Marechal alemão Helmuth von Moltke, nenhum plano sobrevive ao contacto com o inimigo.

No entanto, você pode dar a seu projecto uma oportunnidade de sucesso, evitando estes 7 erros de programação.

1. Deixar de assinalar as actividades concluídas

Todos os gestores de projecto que conheço gostam de assinalar como concluídas as tarefas duma lista. Tendo em conta isto não seria muito provável ter gestores de projecto a esquecer de marcar as tarefas concluídas como realmente completadas. Infelizmente, é um erro comum. Isso só mostra que o gestor de projecto não actualiza o status do projecto actual, e não está próximo das equipes que fazem o trabalho. Receba as actualizações regulares dos membros da equipe e certifique-se que você sabe exactamente o que foi concluído a qualquer momento.

2. Deixar de actualizar o progresso das actividades em curso

A falta de controlo do status não afecta apenas as tarefas concluídas. O progresso deve também ser monitorado para as actividades que estão em curso. Isso permitirá que veja o que está a ser trabalhado.

3. Não decompor os resultados de alto nível

Os planos só são úteis quando as actividades incluídas são de um nível de granularidade que faz sentido para acompanhar. Actividades como "Organizar conferência 'são difíceis de controlar, porque elas são compostas de uma série de resultados menores, como' contratar local ',' convidar conferencistas" e "Definir a reserva de website”. Decompor as grandes actividades em tarefas menores. A regra de ouro é parar quando as durações das actividades são de cerca de uma semana.

4. Dependências que estão em falta

O planeamento torna-se menos preciso quando as dependências estão em falta. Não será capaz de ver o que tem que acontecer primeiro, ou qual o esforço a jusante que depende de actividades que devem ser concluídas. Reúna-se com a equipe e analise onde estão as dependências e, em seguida, certifique-se de que sua programação reflecte com precisão todos elas. Não julgue que sozinho é capaz de fazer isso, recorra à ajuda de outros.

5. Falhar a ajustar o esforço de previsão

Quando as actividades na programação ficam atrasadas, a visão optimista é a esperar que a equipe consiga recuperar. Com toda a nossa experiência na Ten Six, sabemos que isso acontece, de facto, muito raramente. As actividades atrasadas normalmente ficam mais atrasadas. Se você sabe que algo está atrasado porque está levando mais tempo do que o planeado, ajuste o esforço restante para essa actividade em conformidade. Por exemplo, se a duração da tarefa é de quatro semanas, e concluiu o esforço de uma semana, mas isso tomou duas semanas de tempo decorrido, você sabe que está a trabalhar a cerca de metade da velocidade que você precisa planear mais quatro semanas para esta actividade.

6. Não planear para a disponibilidade dos recursos

Mesmo o melhor plano do mundo deixará de ser exacto no momento em que as pessoas estão indisponíveis para trabalhar nas suas actividades. Plano com previsão, especialmente com os recursos a tempo parcial. Você deve ter como objectivo dar às pessoas (e seus responsáveis) aviso sobre quando eles devem começar a trabalhar nas actividades, e lembre-se de os manter actualizados até à data pois se as coisas mudam, porque você está atrasado ou por ter ganho a algum tempo poderá ter de necessitar das suas competências mais tarde ou mais cedo.

7. Falhar no ajuste da programação às mudanças no âmbito

Tem de haver uma ligação entre o processo de gestão de mudança do projecto e o cronograma. A maioria das mudanças terão algum impacto no cronograma, seja através de adicionar ou remover algo do âmbito do projecto ou alterar por algum motivo datas de marcos importantes. Certifique-se de que seu projecto integra o processo de gestão da mudança e o processo de planeamento, de modo que você possa implementar imediatamente as mudanças na programação, como resultado de mudanças no âmbito. Esta é também uma boa forma de garantir que toda a gente sabe que a mudança foi implementada - às vezes os membros da equipe do projecto na obra não estão perto dos principais processos e podem não estar cientes de que algo mudou.

A boa programação leva tempo e compromisso e o esforço para se manter a par de tudo, o tempo todo. É um grande trabalho, especialmente em projectos complexos, mas se você mantiver o foco você pode evitar esses 7 erros de programação. Helmuth von Moltke ficaria orgulhoso de si.

segunda-feira, junho 04, 2012

Melhorar o controlo da Performance dos projectos

Porque é que falhamos nas tentativas para melhorar o controlo da performance dos projectos?

Há uma série de razões esta falha. Destacam-se as seguintes que podem ocorrer em combinação:

  1. Tentar resolver os problemas com as iniciativas grandes e / ou estratégicas sem verificarem que deixam de fora projectos que de repente se tornam de prioridade 1. Ignoram ainda pequenos projectos que consomem demasiados recursos.
  2. Focar-se em melhorar o trabalho dos gestores de projecto, com frequência de acções de formação ou workshops, mas estes não obtém, na realidade, competências referentes com o mundo real.
  3. Partir do princípio que os seus executivos sabem a sua função nos projectos e que oferecem uma visão clara do valor de negócio dos projectos e orientam os mesmos estrategicamente.
  4. Assumir que os executivos sabem priorizar os projectos e alocar os recursos em conformidade. Mas devemos perguntar-nos porque é que nas fileiras de quem faz o trabalho há tantas dúvidas acerca das prioridades dos projectos.
  5. Queixar-se das surpresas que enfrentam já tarde no decurso dos projectos quando muitas vezes já não há forma de as solucionar.

Há, no entanto, alguns elementos chave que melhoram o sucesso dos projectos na organização.

Uma metodologia consistente

Deve ser implementada uma metodologia de gestão de projecto que seja usada com efectividade por toda a organização. A metodologia não deve criar documentos desnecessários e antes deve ser simples e escalável com um mínimo de relatórios e de reuniões.

Tem de cobri toda a duração do processo de gestão de projecto, desde o início até ao arquivo da informação do projecto.

A metodologia deve fazer os planos de projecto muito mais quantitativos e muito menos subjectivos, o que se baseia no estabelecimento de definições de sucesso medido (métricas) para todas as actividades do projecto.

 

Temos de gerir todos os projectos

A organização deve gerir todos os projectos e não só os grandes. E têm de ser geridos com a mesma metodologia e usando as métricas acordadas. Se não for assim os recursos podem estar a ser gastos em actividades desnecessárias ou com prioridades descoordenadas.

 

Controlo firme durante a Iniciação

O que começa bem tem mais oportunidades de sucesso. Apesar de ser uma verdade quase absoluta, o que encontramos nas fases de iniciação dos projectos são muitas vezes demonstrações de caos organizacional. A fase de iniciação exige a definição clara das responsabilidades, uma identificação do valor do projecto, a definição de um rumo preciso e a preparação cuidada dos resultados a obter com o projecto.

Definição de prioridades para os recursos

A prioridade atribuída ao projecto irá influenciar a alocação e, por vezes, a qualidade dos recursos. O que devemos reter é que a alocação real dos recursos determinará a entrega dos resultados do projecto e o seu sucesso.

Todo o cuidado que possa ser atribuído aqui para alocação realista e equilibrada dos recursos do projecto terá influência na performance deste e dos outros projectos da companhia. Esta é uma actividade que envolve muita ‘política’ na organização e a negociação das prioridades.

Relatórios de progresso

Os relatórios de progresso são uma ferramenta para evitar e solucionar questões, evitando descobrir os problemas demasiado tarde. A definição e utilização de métricas com significado nestes relatórios é essencial para os tornar importantes para todos os intervenientes na sua apresentação (das equipas ao gestor do projecto). A métrica de estimado para conclusão em comparação com o planeado vai de terminar um valor que envolve todos e que permite entender onde estão as questões e riscos do projecto.

 

Em conclusão

Estas indicações permitirão melhorar a gestão de projecto e conduzir à criação de um ambiente controlado e medido para as equipas, os gestores de projecto e os executivos que permitirá o controlo de todo o processo.

A utilização das adequadas ferramentas empresariais de gestão de portfólio e de projecto apoiará decisivamente os avanços na maturidade da gestão e na realização com sucesso dos projectos.

terça-feira, abril 24, 2012

Estabelecer na empresa a função de Gestão de Projecto

Na maioria das organizações é muito difícil estabelecer a gestão de projecto, porque os gestores têm medo de perder a autoridade e o controlo sobre os recursos que lhes estão atribuídos. Os trabalhadores, pelo seu lado, têm medo de serem tornados responsáveis pela realização de novos conjuntos de requisitos.

As iniciativas descoordenadas de estruturação de boas práticas e os projectos organizados mas sem consistência e sem continuação na companhia não dão frutos e os seus resultados não são difundidos pela companhia. É necessário definir uma estratégia consistente e adequada para que o objectivo de uso da gestão de projecto na companhia seja alcançado.

A realidade é que em muitas companhias fala-se da gestão de projecto, mas quando se trata de fazer um esforço para implementar processos tudo é realizado de forma anárquica e inconsistente. Exactamente o contrário do que a gestão de projecto exige.
 

Estratégia de Gestão de Projecto

A solução exige o posicionamento ao mais alto nível dentro de uma organização da função de gestão de projecto pra oferecer a medida de autonomia necessária para alargar a autoridade por toda a companhia da gestão de projecto enquanto salienta a substância do valor e importância da função aos olhos da gestão executiva.

O primeiro passo que é exigido para atingir o objectivo de estabelecimento da disciplina de gestão de projecto por toda a companhia é a criação da função de negócio em condições em que possua a autoridade e a responsabilidade para realizar este trabalho.

O segundo passo é definir um grupo com essa responsabilidade para estabelecer o sistema e pô-lo a funcionar. Este pode ser denominado Centro de Excelência de Gestão de Projecto ou Project management Office (PMO). Estabelecer a gestão de projecto como uma função de negócio não deve ser visto como uma panaceia ou solução de remediação, mas antes como um esforço de fundação e construção de longo prazo.

O terceiro passo é usar com efectividade, portanto, de forma consistente, as técnicas de gestão de projecto o que é o elemento crítico para atingir melhorias nestas áreas. Algumas companhias vêem a gestão de projecto como a arma fundamental no seu arsenal para incrementar a satisfação dos clientes e bater a concorrência.
 

Exiegências do Mercado actual

Competir globalmente, aumentar a quota de mercado, reduzir custos e melhorar os lucros – tudo enquanto produzimos melhores produtos e serviços mais rapidamente através do uso de soluções de alta tecnologia – são só s algumas das razões pelas quais a maioria das organizações procura melhores formas de melhorar o seu tempo para o mercado, o seu custo para o mercado e a sua qualidade para o mercado.

A companhia como um todo deve reconhecer e adoptar novas atitudes que adoptam as melhores práticas da gestão de projecto como a forma normal de trabalhar. Isto permitir-lhes-á usar a poderosa força desta nova arma competitiva para o sucesso na batalha do crescimento continuado do negócio e em muitos casos para a sobrevivência no mercado global altamente competitivo dos nossos dias.

segunda-feira, março 12, 2012

Duas razões do fracasso dos projectos

As histórias de fracassos espectaculares abundam, mas nem sempre são vistas como aquilo que são – exemplos. Já ouvimos falar dum projecto que tinha 150.000 euros de orçamento inicial e só é fechado quando ultrapassou já 1.000.000 de euros. Ou um projecto para um novo sistema que devia ser entregue em Julho e que é finalmente posto em produção em Setembro, mas dois anos depois. Qual será a razão que persegue os projectos e os conduz a estes fracassos. image

O culpado mais apontado, por muitos, é a deficiente estimação. Há uma anedota o comum que afirma que uma pessoa com perfil técnico tem muita dificuldade em estimar o custo do almoço, mesmo quando dispõe de uma ementa. Mas isto é, claro, um mito.

Há pessoas com baixas capacidades de estimação, mas mesmo quando as estimativas falham por cem por cento, o custo total não poderá ultrapassar o dobro do inicial. Se as contas estão bem-feitas! Isto não é o desejável, mas nada disto é comparável com as ultrapassagens que todos conhecemos em projectos que parecia serem todos muito sérios e com horizontes bem definidos. Lamentavelmente, na maioria deles estamos envolvidos porque de alguma forma estaremos envolvidos no pagamento de alguma coisa, já que a maioria esmagadora destes são projectos com dinheiros públicos.

Mas a má estimação não parece ser a justificação para desvios de 500 e mais por cento. De facto, muitas pessoas experientes conseguem estimar razoavelmente bem, e, na onda de um projecto grande, o optimismo de alguns estimadores equilibra-se com o pessimismo de outros. Embora existam muitas outras razões recorrentes para a falha dos projectos há duas que se salientam como principais e primárias: as alterações de âmbito e o planeamento fraco do projecto.

As alterações de âmbito são provavelmente a causa maior para o fracasso dos projectos. imageO problema com as alterações de âmbito não é somente porque aumentam o custo, mas porque adicionam o custo fora da proporção correspondente ao esforço aparente. Por exemplo, um projecto estimado a 20 milhões cresce até um projecto que, se tivesse sido planeado dessa forma do início, seria estimado em 40 milhões. Somos tentados a acreditar que o custo final do projecto será à volta de 40 milhões, mas muitas vezes será perto dos 80 ou 90 milhões, porque as alterações do âmbito perturbam o planeamento e o desenvolvimento do que estava já concluído, isso implica re-trabalho e , se o processo for suficientemente longo, podem comprometer a estrutura do projecto como se quisesse adicionar 5 andares a um prédio planeado para 10.

As alterações de âmbito são um problema por duas ordens de razões. (1) Quer o projecto não teve o seu âmbito definido desde o início ou o gestor de projecto falhou na gestão efectiva dos pedidos de alteração do âmbito. As alterações de âmbito são inevitáveis e não são necessariamente más. Só se tornam perigosas quando não são devidamente geridas, isto é, quando não são adequadamente definidas, avaliadas, acompanhadas e geridas.

A segunda causa de maior preocupação e causadora de fracasso dos projectos é o planeamento pobre e, em particular, a desconsideração das actividades de projecto durante o planeamento. Estas actividades não fazem parte das estimativas, elas não surgem no plano e não parece que tenham efeito no plano. Mas quando são necessárias podem provocar o caos. Por exemplo, um projecto em que é necessário realizar a formação de um grupo de utilizadores, mas que falha na definição e realização de uma actividade para criar os materiais de formação, irá ser a base de atrasos logo no momento em queo teria a possibilidade de realizar os benefícios.

Os projectos não têm de falhar! Quando um gestor de projecto experiente e as suas equipas tratam de forma séria o planeamento e a gestão das mudanças do âmbito os projectos geralmente cumprem com sucesso. Se quer trabalhar sossegadamente em projectos de sucesso e deixar os catastróficos para outros, aprenda a controlar estas partes essenciais da gestão dos projectos.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Selecção de Software de Gestão de Projecto

O software de gestão de projecto é desenvolvido por dezenas de fabricantes co9m as mais variadas funcionalidades e sofisticação e correspondentes variações de preços. O problema que se pôe às empresas é como encontrar a ferramenta adequada. Esta não é uma tarefa fácil porque não dispomos da possibilidade filtrar todo o «barulho» de marketing, que permita seleccionar a ferramenta certa para a situação ou para a nossa carreira.

Tipos de projectos que fazemos

Categoria de Software

Programas com sub-projectos múltiplos com uma grande equipa e dependências complexas entre as actividades

4

Projecto estratégico: afecta múltiplos depart6amentos ou organizações com um grande orçamento e uma grande equipa, fornecedores externos com muitos stakeholders

3 ou 4

Projecto cliente – fornecedor: equipa de 3 a 8 pessoas com um importante orçamento e um prazo fixo e complexidade na sequenciação de membros da equipa, fornecedores e materiais

2 ou 3

Pequeno projecto: realizado para outro departamento ou para um cliente externo. Equipa de 3 a 5 pessoas, sem orçamento e com uma data de entrega importante

1 ou 2

Projectos ad-hoc: realizados dentro do departamento com uma equipa de 2 ou 3 pessoas incluindo o gestor do projecto e demora menos de um mês sem orçamento e uma data de entrega flexível

1

Os profissionais usam software da categoria 3.

As Categorias de Software

O software disponível encaixa nestas categorias com grandes diferenças de preço conforme vamos subindo a escada.

  1. Software web ou baseado na cloud que conserva a informação de projecto com planeamento limitado e permitindo a distribuição de informação, acompanhamento de problemas e colaboração entre os membros da equipa. Se não necessitar de acompanhar de perto o progresso ou fazer relatórios de status, este tipo de software é suficiente. Alguns exemplos Apolo e Dotproject.
  2. Software de cloud ou instalado que oferece planeamento com datas de início e fim para cada actividade. Quando a situação muda, terá de introduzir novo início e fim. Se não está a gastar muito dinheiro no projecto e se este é de importância menor este software permite-lhe acompanhar o projecto, saber onde está e reportar o progresso. Exemplos são o iManageProject e Quickbase.
  3. Software instalado ou de cloud que possui algoritmos para optimizar um plano e a construção de um orçamento para o projecto. Pode introduzir as actividades, o trabalho / duração das mesmas, precedências e disponibilidade de recursos. O software calcula o plano e o orçamento e fornece ferramentas avançadas para detecção de problemas e modelação de situações. O software de categoria 3 é aquele que é usado pelas pessoas que habitualmente gerem projectos. Exemplos deste são Microsoft Project e Oracle.
  4. O software de servidor para gerir centenas de projectos, equipas com muitas pessoas e portfólios de projectos. O software empresarial de gestão de projectos custa muitos milhares de euros. Exemplos são Microsoft Project e Oracle, cada um com a sua versão de portfólio.

As duas primeiras categorias são adequadas para projectos mais pequenos. As capacidades são limitadas assim como a curva de aprendizagem. A sua ineficiência e falta de capacidade é um pequeno incómodo porque o projecto só tem umas poucas pessoas e uma duração curta. O custo deste software é baixo , mas estas não são ferramentas dirigidas a profissionais que regularmente gerem projectos.

O passo grande é o salto da categoria 2 para a 3. Neste ponto, o software muda de plano estático, em que as datas e durações são introduzidas manualmente, para dinâmico dirigido pelos recursos e as dependências. O plano actualiza-se automaticamente sempre que se adiciona ou remove recursos ou a sequência das actividades. Estas funcionalidades poupam muito tempo aos gestores de projecto na criação, optimização e actualização. A curva de aprendizagem é muito mais ingreme e o investimento só vale a pena se o projecto for crítico para a organização e a gestão pretender ter a possibilidade de identificação e correcção precoce. Estas soluções tornam-se indispensáveis quando se trata de projectos de complexidade ou de grande dimensão ou programas com múltiplos sub-projectos

Luís Quintino.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Até que ponto confia na avaliação do tempo e custo real versus o planeado?

Com a agenda das companhias dominada pelas questões de custo e eficiência foi criado um ambiente operacional constrangido em que a capacidade de comparar e contrastar o planeado relativamente ao real em tempo e custos oferece uma maior visibilidade e um controlo mais apertado da performance, determinante para a informada tomada de decisões.

imageA capacidade para planear com efectividade é crucial, mas poder alocar o tempo e o custo (dos recursos) com absoluta confiança em que serão alcançadas as metas financeiras e de projecto, será muito difícil se as ferramentas de planeamento e os sistemas de registo do trabalho forem usados de forma isolada como é típico nas companhias.

Os sistemas de Timesheets fornecem uma visão adequada e exacta do que deve ser facturado no final de cada semana ou mês, tornando relativamente directo calcular o custo real de atribuir recursos ao projecto e o rendimento que está a ser gerado como resultado. Contudo, se estes cálculos não forem comparados com regularidade relativamente ao tempo e recursos alocados originalmente ao projecto, não haverá forma de avaliar se estamos a trabalhar tão eficientemente como podíamos.

De forma similar, também sem mecanismos formais de reporting em posição que permitam que a gestão possa comparar regularmente o tempo planeado e o custo relativamente ao real, para determinar a exactidão do planeamento realizado não é possível ter dados rigorosos. Esta situação cria incerteza em temos de rendimentos previstos e impactos na capacidade de realocar os recursos e responder com rapidez aos picos de actividade em projecto, ou a impossibilidade de fornecer ao cliente estimativas baseadas na performance histórica quantificada.

Avaliar o níveis de variância

Planear os recursos significa avaliar os requisites destes relativamente às actividades planeadas. O que falta muitas vezes é a visibilidade necessária sobre a disponibilidade dos recursos, o que leva em muitas companhias, quer da construção como da energia, a utilizar recursos genéricos em vez de mapear o seu uso às pessoas, de acordo com as suas competências.

A capacidade de planear a alocação de recursos e prever com clareza o orçamento requerido e o tempo de execução, depende largamente do conhecimento anterior e da experiência da companhia. Muitas vezes os dados históricos não são mantidos e os factores externos parecem determinar que os projectos estejam sujeitos a mudança desde o início. Assim, só a recolha de dados de execução pode oferecer uma verificação da realidade com que o projecto foi orçamentado e do custo do projecto, o que determina o rendimento obtido pela realização de resultados para o cliente.

A variância significa que, a partir desta recolha regular de dados, é possível comparar o planeado relativamente ao executado. Uma variância negativa ocorre quando os custos reais do projecto excedem os custos orçamentados, enquanto uma variância positiva significa que o trabalho foi realizado abaixo do orçamentado.

A variância negativa resulta em ultrapassagens de custos, margem e rendimento reduzidos. Para não esquecer que as variâncias positivas não são necessariamente positivas. De facto, estas podem, por exemplo, ser um indicador de mau trabalho realizado, ou podem ainda significar, que poderia ser realizado o projecto com recursos menos dispendiosos e cumprindo as metas.

Melhorar a Performance

A análise dos níveis de variância entre o real e o planeado pode ser muito reveladora. As companhias gerem os projectos, com rigor cada vez mais aprofundado e com métodos crescentemente aperfeiçoados, e pretendem com esse esforço fazer mais com os mesmos recursos e de melhor maneira. Com isso irão obter uma margem maior e um maior rendimento.

A medida regular da performance dos projectos é a avaliação das diferenças entre os custos e o tempo planeados e os realmente incorridos e o que isso permite de detecção precoce dos problemas e questões. Só aqui se pode basear a tomada de decisões sólida e independente relativamente aos impulsos de intuição ou de avaliação com base numa qualquer «experiência».

Para isto são necessárias ferramentas que comparem os projectos, mas também nos indiquem a melhor forma de gerir a capacidade dos recursos e prever os obstáculos e problemas que são colocados pelas assumpções da realidade.

No topo das ferramentas existentes encontramos a Business Intelligence incluída nas aplicações de gestão de projecto «best of breed» da Oracle Primavera. Aqui podem ver uma demonstração do Primavera P6 Analytics.

Manter-se no caminho com exactidão

Através de um processo de melhoria contínua da efectividade geral do planeamento as companhias podem melhorar a sua performance mas também os seus níveis de serviço prestados aos seus clientes (ver post sobre as métricas das empresas) para quem os resultados estão a ser cumpridos. Quanto mais as previsões e as expectativas dos clientes são cumpridos, maior a experiência e a confiança é construída na companhia.

No clima actual em que a força de trabalho tem de encolher, tal como encolhem os orçamentos e os lucros, é essencial gerir a capacidade do uso dos recursos de forma eficiente e com utilização total. O reporting regular de tempo e custos usados e a sua comparação relativamente ao planeado é a informação essencial que permite fornecer a business intelligence para avaliar a performance entre o real e o planeado. Permite, ainda, construir uma base de dados históricos que assegura um planeamento baseado na evidência, com possibilidade de diminuição das variâncias e um maximizado aumento das margens.

Obtém-se, ainda a, visibilidade da realização dos projectos desde a estrutura organizativa até ao nível individual.

Vamos falar no próximo post na selecção das ferramentas de gestão de projecto.

sábado, novembro 26, 2011

PMO e Métricas para o Sucesso

O Project Management Office (PMO) é a estrutura orgânica / função com a capacidade de instituir numa organização uma ampla e variado conjunto de mudanças positivas. De facto, e ainda bem, em muitas organizações no mundo compreendem a co-dependência entre o executivo e o PMO e agem para estabelecer os PMOs e justificam-nos por essa mesma razão.

Infelizmente, é muitas vezes uma das partes mais incorrectamente gerida e sub-utilizada em algumas partes importantes. A Gartner, importante firma de consultoria, apresentou as conclusões de um estudo em que indica que quase metade dos PMO acaba em fracasso. A questão, então, é porque é que um número tão elevado de companhias sente que os seus PMO não realizam valor?space

Há algumas respostas que devem ser exploradas, mas devido à natureza muito individual de cada PMO, é difícil ter uma lista definitiva de pontos de falha. Contudo, uma questão que atravessa quase todos os PMO tem a ver com as métricas. Demasiados PMOs não medem o seu sucesso com os adequados Indicadores Chave de Performance (KPI, como ouvimos falar com o uso do acrónimo do inglês). Devido a este fracasso, os executivos de alto nível podem com facilidade questionar o valor do PMO, particularmente o Administrador Financeiro (CFO) dirigido sempre por resultados.

O PMO, com o seu empenho em medir o processo e os protocolos, pode falhar no foco que deve ter nos KPI relevantes para o progresso global do negócio. Por efeito deste fracasso em documentar devidamente o seu sucesso, muitos PMO que antes foram produtivos estão a ser encerrados.

A lista seguinte de KPI potencialmente importantes pelos quais um PMO pode medir a sua produtividade no contexto do sucesso global da companhia. Esta lista baseia-se num estudo conduzido pelo Center for Business Practices e documentada no livro "Justifying the Value of Project Management". Julgo que estes KPI específicos são relevantes para as administrações e já provaram que melhoram as práticas de gestão de projecto.

Mas é importante, em primeiro lugar, relembrar duas coisas. Primeiro, o papel do PMO é (e será sempre) muito específico para as necessidades da Companhia em questão. Não se deve procurar aplicar estes KPI directamente. Ao contrário, eles devem adaptados para reflectirem o papel desempenhado pelo PMO. Segundo, demasiados KPI podem conduzir para uma percepção escondida da realização real do sucesso ou do fracasso.

Como se tivéssemos muitos indicadores no painel de instrumentos de um carro o que leva a que a medida seja arriscada e confusa. É sempre melhor pegar num par de KPI que se adaptam bem à companhia e focar a atenção naqueles em vez de medir uma quantidade elevada de indicadores que irão trazer resultados contraditórios.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Recuperar o Controlo do Projecto

Um projecto que está fora de controlo, quer devido a um orçamento ultrapassado seja quanto a desvio no planeamento, não vai voltar ao caminho sem um esforço sério e um compromisso por parte das pessoas envolvidas no projecto e de parte da organização que o realiza. Felizmente existem três processos simples e cumulativos para ajudar o gestor do projecto a recuperar o controlo e a resgatá-lo do fracasso.

1. Determinar o estado actual do projecto

Revisão de todas as tarefas e actividades para que se possa determinar exactamente onde o projecto está em relação com o cronograma e o orçamento real. Ignore qualquer custo estimado anteriormente e os tempos definidos e concentre-se em determinar o status real.

Deve rever todos os relatórios disponíveis e falar com os membros da equipe para explicar o que quer saber exactamente, qual o progresso que tem sido feito, independentemente de qualquer estimativa anterior, promessas ou compromissos. É fundamental para controlar a recuperação do projecto que você possa começar a partir de uma base conhecida. Dessa forma, o replaneamento tem a melhor possibilidade de sucesso e pode, com esperança e trabalho, evitar que o projecto se transforme num desastre.songdo_city
Se não tentar determinar e documentar todas as hipóteses, as óbvias e as não tão óbvias nas fases iniciais do projecto, agora é o tempo de fazê-lo. É vital ser persistente e garantir que todas as premissas são conhecidas e documentadas.
Deve não apenas reavaliar o status do projecto em termos de tempo e orçamento, mas também reavaliar os recursos disponíveis em termos de competências e pessoas. Se não levar isso em conta no replaneamento e reagendamento não vai garantir que todos saibam o que você pretende para que o projecto seja um sucesso.

2. Reafirmar o objectivo do projecto

Certamente que não foi uma miragem o que garantiu os compromissos com o projecto, o que obteve a garantia do financiamento e o que permitiu que o projecto arrancasse. É função do gestor de projecto lembrar agora às pessoas a visão original e tentar reacender algum do entusiasmo com que o projecto começou.

O objectivo de negócio deve ter sido claramente definido e documentado no início do projecto, mas se não foi esse o caso, então agora está na hora de corrigir esse problema específico. Irá assim ajudar as pessoas a relembrar os benefícios que o projecto na sua conclusão terá para eles, como indivíduos, bem como para a organização no seu conjunto.
Devem ser realizadas as acções que permitam envolver as pessoas no projecto e garantir que sabem a importância de cada actividade que completam, para o sucesso global do projecto. Inspirar a equipa e fazer que todos os elementos se sintam valorizados. Isto pode parecer banal, mas é realmente vital para garantir que o projecto permanece controlado e se conclui em sucesso.

3. Decidir como atingir o propósito do Projecto

Agora que já realizou uma avaliação exaustiva da situação do projecto no que diz respeito ao orçamento, ao cronograma, às pessoas e às suas competências. Você sabe que nesse processo comunicou e reforçou a visão do projecto e o objectivo de negócio a todos os participantes do projecto e especialmente aos membros da equipa.

O próximo passo é planear a abordagem que lhe permitirá, a partir do presente estado, alcançar a conclusão com sucesso do projecto.

Pode ser que, em primeiro lugar, alguns dos factores que têm retirado o projecto do seu curso ainda existam e, portanto, pode haver pouca razão para optimismo quando se trata de replaneamento para a finalização do projecto. Mas temos de planear – se necessário teremos de reavaliar o status do projecto e voltar a replanear dentro de algumas semanas ou meses. De qualquer forma para poder avançar é necessário realizar agora um plano total.

Em alguns sectores da indústria, tal como as TI, que estão rapidamente a mudar e que podem ter uma alta rotatividade de pessoal é praticamente impossível planear um projecto do início ao fim que não necessite de ser reavaliado e replaneado em vários estágios ao longo do projecto. Não deixe que o facto disto acontecer possa incutir um sentimento de fracasso na equipa. Em algumas indústrias isto é normal e um plano altamente detalhado é improvável que vá sem uma ligação com um programa mais complexo.

As finanças e outros recursos podem mudar durante a execiçoa de um longo projecto e ogestor de projecto tem que saber como recuperar o controlo de um projecto afectado por circunstâncias imprevistas. Tratar estas coisas como uma oportunidade para voltar a entusiasmar a equipa e lembrar a todos a visão inicial do projecto, em seguida, avançar para a conclusão em sucesso do projecto.

LQ

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Conhecer os custos de um projecto não é suficiente!

Para se poder compreender o verdadeiro valor de um projecto e decidir se o levamos a cabo ou não (ou mesmo até, em primeiro lugar, iniciá-lo) não é muito útil considerar unicamente os custos. Se os benefícios excedem os custos então não há razão porque os custos não podem aumentar. O que é importante é que os benefícios continuem a exceder os custos.

Quando a organização pretende verificar se estes componentes se mantêm em desequilíbrio é porque pretende validar a realização.money_and_failure

Quando analisamos os custos torna-se vital que também verifiquemos os benefícios. Nós temos coisas chamadas centros de custo onde todos os custos relevantes são acumulados e mantidos e inevitavelmente debruçamo-nos sobre eles, analisamo-los e revemo-los, etc. E então o que fazemos com os benefícios? Quando foi a última vez que ouvimos falar de um centro de benefícios?

O que precisa então ser conhecido acerca destes benefícios que podem vir a ocorrer num futuro incerto? A próxima vez que estiver num projecto pense acerca do que pode ser necessário registar destes benefícios, para garantir que são compreendidos de forma adequada a poderem ser reconciliados com os custos. Sugeria o seguinte:

  • Descrição do Benefício – uma narrativa que nos ajude a compreender o âmbito daquilo que esperamos obter.
  • Quando é expectável ocorrer o benefício e qual o período durante o qual se realizará – os benefícios são raramente óbvios de forma imediata. Taxa Interna de Retorno, Valor Líquido Presente, Payback e outros indicadores financeiros trabalham tão bem com benefícios como com custos.
  • Medir a realização do benefício e como será obtida – como iremos medir o verdadeiro valor e particularmente como é que o poderemos medir. Não se esqueça de fazer uma avaliação do «estado actual» já que todas as melhorias devem ser medidas em relação com alguma coisa.
  • Que custos estão directamente associados com os benefícios em questão.
  • Qual o projecto que irá realizar os outputs que permitirão obter os benefícios.
  • Que riscos podem estar associados com o caminho de obtenção do benefício.
  • Quem irá ser responsável e proprietário da realização dos benefícios.

Se registamos os benefícios desde o início estaremos em boa posição para validarmos as razões para o projecto e aptos a demonstrar a sua viabilidade.

sexta-feira, outubro 15, 2010

PMO – Que tipo definir?

Durante dois dias estive reunido com alguns daqueles portugueses que, aonde no mundo trabalham, deixam uma imagem de rigor e grande competência. São gestores de projecto de topo numa empresa multinacional e discutimos a forma como se organizam. Da discussão concluímos, que o tipo de estrutura de gestão de projecto é importante, mas mais do que a estrutura há questões que são essenciais para se obter o sucesso.

Não é na estrutura do PMO que o sucesso se irá alicerçar, antes o mais importante está na adopção de práticas na empresa. O PMO só contribuirá para a sua implementação

Existem, em termos gerias 3 tipos de organizações para o Project Management Office (PMO), variando no grau de controlo e influência que têm nos projectos realizados pela organização.

1. PMO de Suporte

O PMO de suporte geralmente oferece apoio na forma de experiência técnica, modelos, boas práticas, acesso a informação e experiência de outros projectos e outras similares. Este tipo de estrutura funciona bem numa organização em que os projectos são realizados com sucesso de uma forma controlada e onde um controlo adicional é considerado desnecessário. Também, é suficiente quando o objectivo é possuir uma espécie de «repositório» de informação de gestão de projecto de toda a empresa para ser utilizada de forma livre pelos gestores d projecto. Se estes são os propósitos então o PMO de suporte é o indicado.enterprise-20-maturing-into-the-mainstream

2. PMO de Controlo

Em organizações onde o desejo é «reinar» sobre as actividades, processos, procedimentos, documentação e mais – sera um PMO de controlo que conseguirá alcançar o objectivo.

Não só requer o apoio da organização, como exige que o suporte seja utilizado pelos interessados. Os requisitos podem incluir a adopção de metodologias específicas, modelos, formulários, conformidade com a governação e ainda a aplicação de outras regras controladas pelo PMO. Adicionalmente, este tipo de projectos podem ter a necessidade de passar um conjunto de revisões realizadas pelo PMO de controlo, o que podem representar um factor de risco adicional para o projecto. Mas esta situação é funcional só se:

a) A conformidade com as ofertas de gestão de projecto é assumida de forma completa e traz melhorias à organização e à forma como são executados os projectos;

b) O PMO tiver o suporte executivo adequado e suficiente para colocar por detrás dos controlos colocados em posição.

3. PMO Directivo

Este tipo de PMO passa além do controlo e na realidade «toam conta» dos projectos ao fornecer a experiência de gestão de projecto e os recursos para gerir o projecto. Conforme as organizações iniciam os projectos, os gestores de projectos profissionais são designados do PMO para os projectos. Esta solução injecta uma grande quantidade de profissionalismo aos projectos e, como cada gestor do projecto vem do PMO e reporta a este, é assegurado um alto nível de consistência de práticas entre os projectos. Isto é muito efectivo em grandes organizações que normalmente têm apoio em várias áreas e assim esta opção ajusta-se bem à respectiva cultura.

O melhor tipo será aquele que for mais específico para a organização, cultura e história, no que toca a funcionar bem ou não funcionar. Mas os objectivos são sempre, mais ou menos, estes:

  1. Implementar uma metodologia comum
  2. Standardização da terminologia
  3. Introdução de processos de gestão de projectos efectivos e repetíveis
  4. Fornecer ferramentas comuns de suporte
  5. O objectivo último é melhorar os níveis de sucesso dos projectos na organização

Só quem estiver atento a estas questões consegue atingir o devido equilíbrio da estrutura do seu PMO para alcançar consistentemente o sucesso dos projectos.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Mudar não é de borla

Uma das actividades tácticas mais importantes que deve ser realizada é financiar o esforço de transformação.

Claro que isto até parece óbvio, por que todos sabem que uma mudança custa recursos – humanos e financeiros -, mas o que necessitamos é muito mais do que dar ao programa o dinheiro que ele precisa. Financiar é um símbolo muito poderoso para aquilo que a Liderança das TI valoriza. Muitos programas de transformação tiveram uma morte dolorosa porque tornaram-se só esqueleto e nenhuma carne. Apesar de falarmos e  nos empolgarmo, quando chega a hora de andarmos para a frente, o financiamento não se materializa. Isto é como quando um papagaio deixa de ter vento e cai, o que envia à equipa é uma mensagem  de que a liderança não valoriza o esforço realizado tanto como dizia e que afinal não falava seriamente da mudança.money_and_failure

Temos de evitar esta sina pelo público e conhecido financiamento do esforço. Esta acção significa de facto duas coisas. Primeiro, que temos de ser realistas acerca do que irá ser necessário. Reconhecer que a maioria esmagadora da «despesa» vais ser o tempo dos vossos colaboradores internos. Mas com base nos objectivos de transformação, pode ser que necessite de alguma consultoria externa, o aumento de alguns recursos para libertar a equipa e, ainda algumas ferramentas.

Seja lá o que necessita, não seja tímido. Obtenha o financiamento. Se não quer fazer agora e falhar, então espere até que esteja pronto e seja garantido.

Lançar um esforço de transformação sem financiamento e pela declaração simbólico que isto representa é certamente uma receita para o fracasso.

Com o financiamento garantido, faça um farol dele.

Faça reuniões. Envie emails. Faça sms em broadcast. Envie, enfim, uma mensagem em alto som e clara de este esforço é uma das suas mais importantes e críticas prioridades. Assegure-se que toda a sua equipa sabe que financiou este esforço com a quantia adequada – e isso é muito importante. Não pode haver dúvidas e não podemos fracassar. Torne claro para todos que este esforço de mudança irá ser conseguido.

Contribuiu para reforçar a liderança da equipa e da transformação.

segunda-feira, agosto 23, 2010

Criar um Charter para o Projecto

Um dos processos mais críticos no Ciclo de Vida do Projecto é o da criação de um Project Charter (Charter do Projecto). De facto, sem este documento, o projecto é um navio à deriva. Não temos mapa para nos orientar para a direcção certa!

O Charter do Projecto descrever a visão, objectivos, âmbito, organização e plano de implementação do projecto de forma sucinta. Isto irá ajudar a estabelecer uma direcção para o projecto e a obter o suporte dos stakeholders relativamente ao propósito, à forma como será organizado e implementado. Apoiará ainda no controlo do âmbito do projecto ao definir exactamente o que deve ser alcançado (e, muitas vezes, também aquilo que está fora do âmbito). O que devemos então fazer para definir o Charter do Projecto?IMG00573

Identificar a Visão do Projecto

Visão: O primeiro momento é a identificação da visão do Projecto. Esta visão envolve o propósito do projecto e é o fim definido a meta visualizada para o projecto.

Objectivos: Com base na visão declarada faça uma lista com três a cinco objectivos a serem alcançados pelo projecto. Cada objectivo deve ser específico, mensurável, realista e ligado no tempo.

Âmbito: Possuindo uma clara visualização da Visão e dos Objectivos do projecto, agora é tempo de definir o âmbito do projecto. O âmbito define as fronteiras formais do projecto através da descrição da forma como o negócio será mudado ou renovado através da entrega do projecto.

Resultados: Necessitamos, seguidamente, de descrever cada um dos resultados que irão ser produzidos pelo projecto.

Descrever a Organização do Projecto

No momento seguinte teremos de identificar como será estruturado o projecto discriminando os clientes, stakeholders com as suas funções e responsabilidades e as linhas do necessário reporting.

Clientes: Primeiro vamos identificar os clientes do projecto. Um cliente é uma pessoa ou entidade que é responsável por aceitar os resultados quando o projecto está completo.

Stakeholders: É uma pessoa ou entidade dentro ou fora do projecto com um interesse chave específico ou uma posição no projecto, Por exemplo, o Controller Financeiro pode estar interessado no custo do projecto e o CEO estará interessado em até que ponto o projecto ajuda a alcançar a visão da companhia.

Funções: Deverá ser feita a relação das funções envolvidas na realização do projecto. Exemplos de funções são Sponsor do Projecto, Conselho do Projecto e Gestor do Projecto. Faça o sumário de cada uma das responsabilidades primárias de cada uma das funções identificadas.

Estrutura: Logo que exista uma visão clara das funções necessárias para realizar o projecto, poderão ser definidas as linhas de reporting entre estas funções dentro de um Diagrama da Organização do Projecto,

Planear a Abordagem de Implementação

Tem já uma definição sólida do que deve ser realizado pelo projecto e como será organizado para ser alcançado, então, o próximo passo é descrever a abordagem de implementação da seguinte forma:

project-planning-2 Plano de Implementação: Para oferecer confiança ao Cliente e aos Stakeholders de que a implementação foi bem pensada ao longo do processo, é criado um Plano de Implementação listando todas as fases, as actividades e as escalas de tempo envolvidas na realização do projecto.

Milestones: Para além disso, devemos definir qualquer milestone importante e descrever por que é que estas são críticas para o projecto. Uma milestone é tipicamente um evento importante do projecto, como por exemplo uma realização ou um resultado chave.

Dependências: Registe todas as dependências e a sua importância para o projecto. Uma dependência é definida como uma actividade que irá provavelmente ter impacto no projecto durante o seu ciclo de vida.

Plano de Recursos: Crie um plano que sumarize os recursos envolvidos na realização do projecto listando o trabalho, equipamentos e materiais necessários. Depois orçamente os recursos financeiros necessários.

Pondere os Riscos e Problemas

O passo final a tomar para completar o Charter do Projecto é identificar qualquer risco, problema, assumpção e constrangimento relacionado com o projecto.

Pode descarregar aqui um modelo de Charter de Projecto.

Se completar todos estes passos então terá criado um sólido Charter de Projecto. Este irá ajudá-lo a gerir o âmbito e a preparar um plano que consiga realizar o projecto dentro do orçamento e em tempo.

Ver Também:

quinta-feira, agosto 19, 2010

Nada substitui saber do que se está a falar!

As organizações que tiveram sucesso na implementação de processos ITIL são aquelas que conseguiram perceber que para cada problema complexo existe uma solução simples e atractiva que está errada, ou como no caso da ITIL – incompleta.

Textos anteriores sobre o assunto:

Tem tudo a ver com seguir ou liderar!

A liderança exige que o líder tenha uma compreensão «operativa» sobre a ITIL. Tal não significa uma «introdução à ITIL» de duas horas apertada entre outros assuntos importantes, Muitas vezes a gestão executiva das TI pede que a empresa comprometa recursos significativos em ferramentas, consultoria e formação para “fazer ITIL” sem ter sequer uma luz do que é que esta trata. Isto é sintomático da “concepção simplista” de que falamos. “Parece simples demais para ser verdade. Assim «faça ITIL» e depois faça outras coisas mais importantes como, por exemplo, perceber por que é que parece que todos andamos a apagar fogos e porque é que os meus colegas continuam a enviar-me brochuras acerca de companhias de outsourcing.”signs_of_failure

Qualquer pensamento acerca de uma estrutura, metodologia ou standard deve ser empreendido com a compreensão completa dos objectivos e uma descrição sem ambiguidades do resultado desejado.

Vá comprar alguns livros; sim e leia-os também. Junte-se a um grupo local da internet. Faça a sua própria pesquisa, faça um curso e obtenha uma certificação. Perceba o que é a Gestão do Serviço e como é que ele também não é importante.

Compreenda o seu apetite pelo risco!

Isto não é acerca de «para a frente é que é o caminho». Isto é acerca de criar uma boa compreensão de quanto risco estão as TI e o negócio dispostos a aceitar. Em palavras simples, você está a gerir o risco; a compreender o que são os riscos, assegurar-se que os riscos são transparentes para os stakeholders e a tomar as decisões necessárias para aceitar, mitigar ou transferir o risco. Esta é a razão de a V3 da ITIL pôr um grande foco na governação.

Isto significa que todos os que têm uma palavra no resultado da implementação de qualquer estrutura, método ou standard compreendem quais sãos os riscos/recompensas, como podem enfrentá-los e como podem ser transferidos para outros, tais como fornecedores ou parceiros. A importância desta compreensão do apetite pelo risco fica mais clara de seguida.

Exige-se alguma integração!

Exige-se liderança para oferecer visão e direcção, muito mais do que uma compreensão «literária» do assunto e, entenda, que implementar uma mudança organizacional é um trabalho arriscado.

Não existe «um modelo para todas as situações» na Gestão dos Serviços de TI, apesar daquilo que os vendedores de software, consultores e formadores possam ter afirmado. A Gestão dos Serviços de TI é um problema complexo e a sua solução exige muitos componentes móveis. Embora a ITIL possa não ser a resposta, certamente será uma parte da resposta. Faltam-lhe alguns dos componentes como Governação das TI, gestão de recursos, gestão da qualidade e da segurança. Assim «fazer a ITIL» não é tanto em fazer a ITIL, mas a integração de um conjunto de estruturas, métodos e standards que quando combinados oferecem algumas das soluções para a Gestão dos Serviços de TI.

Sumário em jeito de conclusão

A gestão dos Serviços de TI é uma realização complexa. O ambiente em que a empresa de hoje compete é muito complexo e as organizações de TI dos nossos dias são requeridas a fornecerem serviços de TI que permitam que a empresa concorra com sucesso no mercado.

As organizações que tiveram sucesso na implementação de processos ITIL são aquelas que conseguiram perceber que para cada problema complexo existe uma solução simples e atractiva que está errada, ou como no caso da ITIL – incompleta. Eles compreenderam que não existe uma solução rápida e fácil. Eles sabem que a ITIL não pode ser “comprada” e que não podem simplesmente «fazer ITIL» para sua organização. Eles aprenderam que devem ser “eles a fazer “ de forma a internalizarem a mudança organizacional requerida para o sucesso com a ITIL.

E eles sabem, também, que quando isso acontece, não há um limite natural para o nível de sucesso que pode ser alcançado por uma organização de TI ou uma empresa.

Textos anteriores sobre o assunto:

segunda-feira, junho 07, 2010

Quando o projecto corre mal

Estava tudo a correr suavemente e bem quando, de repente, verifica que está atrasado e acima do orçamento e sem fim à vista. Para voltar ao caminho necessita cumprir um processo. Proponho-lhe 8 passos neste processo.

1. Avaliação:

A primeira coisa que tem de fazer é pesquisar até que ponto está fora do caminho. Exactamente, quantos dias está atrasado relativamente ao planeado e o que é isso em % da linha de tempo? Também, quanto está acima do orçamento e o que significa isso em % do orçamento global?

2. Re-planear:

De seguida reveja o seu Plano do Projecto, para verificar se consegue recuperar tempo através de mudanças nas atribuições das actividades. Primeiro, veja se pode realocar pessoas a actividades de forma mais expedita poupando tempo.pensar Em seguida, verifique as dependências das actividades e veja se há uma sequência mais lógica que consiga completar mais cedo os prazos. Assegure-se que identifica o caminho crítico no seu plano para que saiba que actividades devem ser concluídas e quais são secundárias. Assim, atribua os seus melhores recursos às actividades críticas e tente concluí-las mais cedo. Todo o tempo que consiga poupar através do replaneamento vai-lhe ser precioso.

3. Brainstorm:

Reúna-se com a sua equipa e reveja o plano replaneado e verifique se em conjunto conseguem obter novas ideias para realizar o projecto mais cedo ou poupar no orçamento. Pode até ficar surpreendido com os resultados que obtém.

4. Diminuir o âmbito:

A forma mais fácil de voltar a colocar o projecto no caminho certo é diminuir o âmbito. Isto significa realizar menos que o previsto originalmente. Faça uma lista dos resultados do seu projecto, priorize-os em relação com os objectivos do projecto e veja se há alguns resultados que possa, com a autorização do Sponsor do Projecto, remover do âmbito do projecto, para o ajudar a voltar ao caminho. Não significa que estes resultados deixam de ser produzidos, antes que poderão vir a ser feitos como actividades isoladas após a conclusão do projecto.

5. Peça ajuda:

Se o seu Sponsor não pretende alterar o âmbito do projecto, então peça-lhe por uma extensão do prazo ou por mais orçamento para que possa atribuir mais recursos para concluir dentro do prazo. Obtenha o seu apoio informando-os do seu atraso. Seja honesto e frontal. Mostre que está disposto a fazer tudo para estar em condições de cumprir o prazo estabelecido, mas que necessita de apoio para isso. Com este apoio tudo é possível.

6. Controle a mudança:

Agora tem de controlar de forma apertada a mudança para que novas funcionalidades ou resultados não sejam adicionadas sem a sua aprovação. A mudança é comum na maioria dos projectos o que o obriga a controlá-la para garantir a oportunidade de sucesso.

7. Reunião:

Realize uma reunião com a equipa para explicar porque é que o projecto está atrasado e a importância dele. Obtenha o apoio deles para trabalharem com empenho e mais horas de forma a serem capazes de o realizar em tempo. Lembre-se que necessita da compreensão de todos e adesão para poder acabar em tempo e dentro do orçamento.

8. Comunique:

Mantenha todos informados do progresso com regularidade. Desta forma manter-se-ão focados e motivados para alcançar os objectivos estabelecidos.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Vamos dar uma volta à carreira

 

Se pretende dar um rumo diferente e começar uma nova carreira…

Passou o Ano Novo e quer mudar a via por onde segue a sua carreira, eis algumas ideias do que deve fazer.

1. Reveja o ponto em que se encontra

Comece por escrever o que queria com a sua carreira quando a iniciou. O que queria alcançar e quando? Quando olha para o progresso realizado até hoje e o que foi alcançado, julga que se encontra no caminho certo? Se não está, onde deveria estar hoje?

Pense também, o que está a fazer hoje e quais as partes da sua função de que gosta e as que não o realizam. Então será possível ver o que deve ser alterado.

2. Defina um objectivo

Temos, agora, de definir um objectivo a 3 anos. Um único objectivo,  porque de outra forma será muito difícil recordar o caminho a seguir. Estabeleça o objectivo como qualquer coisa de que se sinta orgulhoso de alcançar e que signifique muito para si. Torne o objectivo fácil de ser entendido, mas que seja, no entanto um desafio para ser alcançado. E quando possível faça por que possa ser medido – não subjectivo. Pode ser, por exemplo:

· Gerir um projecto de 100 milhões até 2012

· Obter a certificação como Gestor de Projecto

· Tornar-se Gestor de Programas, dirigindo vários projectos

3. Necessita de um Plano de AcçãoAlps

Não é possível alcançar os objectivos se não se agir. Esta é muitas vezes a parte mais difícil. Não tem de abandonar necessariamente o seu emprego ou mudar toda a sua vida para fazer isto. Precisa, sim, de pensar acerca do que terá de fazer para alcançar o seu objectivo – e, depois, criar um plano de ataque.

Faça ma lista com as 3 coisas que necessita, cada ano, para atingir o seu objectivo. Estes 3 resultados devem ser atingíveis ou simplesmente não serão alcançados. Pode ser, por exemplo, assumir uma responsabilidade diferente, gerir projectos de maior dimensão ou melhorar o conhecimento sobre gestão de projecto.

O que quer que seja, tem de ser escrito e constituir um plano de acção sólido se estamos seriamente empenhados em atingir o nosso objectivo.

4. Agora seja consistente

Com um objectivo e um plano de acção estabelecidos, está pronto para um recomeço. Diga à sua família e amigos o que pretende alcançar. Envolva o seu chefe e obtenha o seu compromisso. Obtenha tantas pessoas quantas as necessárias para o apoiar com este propósito. Eles irão regularmente perguntar-lhe como estão as coisas a ir e isto auxiliará a mantê-lo motivado na direcção certa. Com o apoio dos amigos e da família pode-se atingir qualquer coisa na vida!

5. Trabalhe com Afinco para Atingir

A melhor forma de dar uma nova expressão à sua carreira é ultrapassar os seus desejos. Tem de constantemente alcançar mais do que aquilo que desejara. Se consegue isto, então será aquele a quem oferecem promoções, aumentos de ordenado e outros benefícios.

Para ter este sucesso tem de utilizar boas ferramentas que o ajudem a planear e controlar os seus projectos.